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Opiniom Catalunha, Quebeque e Flandres |
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Xavier Alcalá (*)
Num debate para esquecer sem pena, o senhor Rajoy (que se debe pronunciar Raxoi) dixo algo precipitado em col de um industrial que na Catalunha fora multado por anunciar o seu negocio em castelhano, chegando mesmo a proferir frases como que tal maneira de repressom nom se produz em nengum lugar do mundo.
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Pareceria logo que nem dom Mariano nem os seus assessores tivessen visto muito mundo (nem escuitado aquele dito do castelhano clássico que reza «andar caminos y conocer gentes hace a los hombres discretos»). Certamente, há zonas com tensom lingüística onde as restricçons atingem superior nível. Por exemplo, há já bem anos que no Quebeque se proibiu fazer anúncios públicos no idioma asovalhador do sistema diglóssico, o inglês polo qual tanto teima ele.
Ainda mais, falando de imposiçons ?e para que se vejam as diferenças?, actualmente os membros da «communauté française» da Bélgica queixam-se da «immersion sauvage» a que som submetidos em Flandres os nenos de fala materna nom neerlandesa. E por se isso fosse pouco, alá a esigência chega mais longe: para que umha família temha direito a subsídio de habitaçom, cumpre aos pais mostrarem certificado de iniciaçom ao neerlandês; e mais certificado de os filhos estarem escolarizados na língua dos Países Baixos.
Tudo isso fica bem distante da realidade lingüística catalá; e a distáncias siderais da galega, em que triunfou o bilingüismo agónico imposto polo partido do pontevedrês (a quem persegue a galeguidade de um belo apelido que el estraga com pronúncia alheia).
(*) Artigo original publicado na secçom ?A voo de tecla? do jornal La Voz de Galicia, reproduzido e adaptado para o PGL com a permissom do autor. |
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